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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Acne: mitos e verdades sobre a condição

A acne é uma condição dermatológica crônica e pode levar a impactos emocionais e mesmo a cicatrizes na pele. A doença, de característica hereditária, atinge mais de 85% dos adolescentes e pode continuar na vida adulta.
Lidar com essa situação é complicado, principalmente tendo em vista o número de mitos que são associados à acne. Esses mitos, muitas vezes, são perpetuados pelos pais que acabam aconselhando erroneamente seus filhos e deixando de lado o aconselhamento de um profissional de saúde. Abaixo, Leonardo Abrucio Neto, chefe do serviço de dermatologia do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, comenta alguns desses mitos e erros mais comuns sobre a acne.

• Acne e espinha é a mesma coisa

Não. A espinha (ou pústula) é apenas uma das formas da acne. Leonardo Abrucio Neto explica: “a acne é uma enfermidade do folículo pilossebáceo, não contagiosa, de característica hereditária (genética), caracterizada por comedões (cravos), pápulas (bolinhas vermelhas sem pus), pústulas (ou espinhas, quando há pus) e nódulos na pele, que aparecem nas áreas com maiores secreções sebáceas (rosto e costas, por exemplo)”, explica o especialista.
Há vários níveis de acne – pessoas com cravos, apenas, e outras com um nível desfigurante de espinhas – e várias causas. Além da acne genética existem alguns casos que são desencadeados por medicamentos, estresse ou alteração hormonal (como é o caso da adolescência), por exemplo.

• A acne é resultado de uma higiene inadequada.

Não. A acne é uma doença de característica genética. A higiene inadequada agrava, mas não é a causa da acne. Quando não há uma boa higiene da pele de quem já tem acne, ocorre o acúmulo de sujeira e gordura, que entope os poros. Isso, a secreção sebácea e as bactérias aumentam a incidência da acne.
“A tríade da acne é essa: a hiperqueratinização folicular (uma alteração no ciclo de vida das células da pele, que vão morrer mais rapidamente e que contêm queratina na pele), a hipersecreção sebácea (causada por fatores genéticos ou hormonais) e, posteriormente, a colonização bacteriana desses poros, que vai causar a inflamação e, consequentemente, as ‘espinhas’, ou seja, o acúmulo de pus”, explica Leonardo.

• Não se deve mexer nas “espinhas”, pois isso vai criar cicatrizes na pele.

Sim. O indicado é não mexer nas “espinhas”. “Isso pode, primeiramente, disseminar a colonização bacteriana causadora da acne para outra área. E, em segundo lugar, o traumatismo da pele pode gerar alterações na pigmentação ou mesmo cicatrizes mais profundas”, diz o especialista.
Leonardo Abrucio Neto também pondera sobre o uso de esponjas abrasivas para limpeza da pele. “Essas esponjas ajudam a desobstruir o folículo, mas o trauma na pele pode agravar a inflamação e gerar cicatrizes, por exemplo. O recomendável é o uso moderado – em partes da pele sem inflamação – dessas esponjas associadas a sabonetes especiais e que podem ajuda no controle da condição, não no tratamento.”

• Sua alimentação pode influenciar no aparecimento da acne.

Não há nenhum estudo que diz que um determinado alimento piore a acne em todas as pessoas, aponta Leonardo. Entretanto, lembra o especialista, a ingestão em excesso de alguns alimentos, como aquelas comidas gordurosas (como é o caso do chocolate), frutos do mar – por causa do iodo, substância que estimula a secreção da glândula sebácea – e leite em excesso poderia piorar – mas não causar – a acne.
“Alguns condimentos também pioram essa condição em pessoas suscetíveis à acne. Mas não é proibido ingerir esses alimentos, apenas diminuir o consumo. Proibir pode gerar o estresse e o estresse, sim, pode aumentar a acne consideravelmente”, diz Leonardo.

• Estresse causa acne.

O estresse – condição comum na vida moderna, em qualquer faixa etária – é um dos fatores principais que agrava a acne. Durante o processo de estresse, o organismo aumenta a liberação de hormônios – adrenalina e cortisol – e isso faz que a produção das glândulas sebáceas aumente, piorando o quadro de acne, explica Leonardo Abrucio Neto.

• O problema com a acne é somente estético

Não. O grande problema da acne é o fator psicológico, lembra o médico. A acne em geral – por conta das lesões – leva ao desenvolvimento de transtornos mentais, como a ansiedade e a depressão.
“É um processo similar ao que ocorre com outras doenças de pele, como no caso da psoríase. O impacto psicológico é muito grande. Em alguns casos há o aumento do risco de pensamentos suicidas, pois há casos de acne muito graves, que chegam a ‘desfigurar’, e a pessoa pode não aceitar a própria imagem, se isolar socialmente e desenvolver a depressão, que é fator de risco para o suicídio. Não é algo comum, mas é preciso estar atento”, alerta Abrucio Neto.

• A acne com o tempo acaba.

Sim. Na maioria das pessoas a condição melhora com o tempo, especialmente após a adolescência. Mas de acordo com o especialista, entre 20% e 30% das pessoas continuam com a condição na idade adulta.
“Um público sensível à acne na idade adulta são as mulheres, por exemplo, pois as alterações hormonais – comuns em condições como síndrome do ovário policístico – fazem persistir a condição. E existe também um componente genético na acne, o que quer dizer que algumas pessoas podem ter acne durante toda a vida se não forem tratadas”, explica o médico.

• Acne é contagiosa?

Uma resposta simples e direta: não, a acne não é contagiosa, pois é uma condição com características genéticas.

• Pele oleosa piora a acne?

Sim. A pele oleosa é uma das características do portador de acne. Com o aumento da secreção sebácea – que serve como meio de cultura para as bactérias na pele – há uma maior propensão a piorar a acne.

• Não se deve usar maquiagem quando se tem acne.

Não se deve usar maquiagem gordurosa, especifica Leonardo Abrucio Neto, mas apenas as oil-free – livres de óleo – para não obstruir os poros.

• “Uso um medicamento ótimo para tratar as espinhas, que compro na farmácia”.

Há várias formas de acne. Algumas só causam os chamados “cravos”, outras pessoas têm poucas “espinhas”, e há alguns casos que são mais agravados. Não é só usar os medicamentos de farmácia, é preciso ir ao médico dermatologista e definir qual o quadro que você desenvolveu.
E já que o assunto é farmácia, é preciso estar atento aos medicamentos usados, lembra Leonardo: os medicamentos corticoides, ou halogenados (que contêm iodeto, brometo), alguns anticonvulsivantes, remédios para tuberculose e antipsicóticos, todos causam acne. Por isso, o aumento da acne após o início de outro tratamento é normal.

• Se meus pais tiveram acne na juventude eu também terei.

Provavelmente, diz o especialista. Se os dois pais tiveram acne na juventude, as chances de os filhos desenvolverem são maiores de 50%.
* Publicado originalmente no site O que eu tenho. (O que eu tenho)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

18 de janeiro - Dia Internacional do Riso – 6 razões para rir mais

No dia Internacional do riso, comemorado em 18 de janeiro, vale a pena a gente investir neste velho e milagroso remédio. Um sorriso tem a capacidade de curar a nossa alma, mudar o nosso dia e transformar a nossa vida. Confira 6 razões para você rir muito!
1 – Quando a gente ri, emana felicidade para o universo e, consequentemente, atrai ótimas energias.
2 – Através de um sorriso, conseguimos aliviar a tensão e espantar qualquer sinal de negatividade.
3 – Uma boa risada faz com que nos sintamos grandes, capazes, mais autoconfiantes e com capacidade de irmos mais além.
4 – Se for em grupo, a risada pode significar união, alegria, diversão, enfim, todos os sentimentos bons que nutrem a nossa alma e alimentam o nosso corpo.
5 – Uma bela gargalhada pode liberar a angústia, extinguir o medo e transformar o nosso dia.
6 – Quando sorrimos para alguém, podemos estar mudando a vida desta pessoa ou, pelo menos, parte dela. Quem planta o bem, colhe o bem.
Importante: Pratique a terapia do riso. Ria de você mesmo, ria da vida, ria de seus problemas, de suas felicidades, enfim, ria muito ou por, pelo menos, 15 minutos ao dia. Pesquisas científicas mostram que pessoas felizes vivem mais e melhor. Faça o teste! Libere boas vibrações e o universo vai conspirar a seu favor!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra cria tecnologia que aumenta eficácia de tratamento ao câncer de mama

     Pesquisadores portugueses desenvolveram uma nanotecnologia que aumenta a eficácia terapêutica da quimioterapia para pacientes com câncer de mama, além de evitar alguns efeitos colateiras provocados pelo tratamento.
     A nanopartícula usada para levar o medicamento às células cancerígenas foi desenvolvida no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Na semana passada, a Universidade de Coimbra conseguiu reconhecer nos Estados Unidos a patente da nanopartícula registrada com o nome de Pegasemp™
     Segundo a universidade, a tecnologia transporta o medicamento que mata as células cancerígenas e destrói os vasos sanguíneos que alimentam o tumor - o que impede o câncer de se alastrar no organismo e diminui riscos de reincidência. Por causa de sua composição, a nanopartícula consegue chegar com mais facilidade às células doentes e, ao encontrá-las, libera o medicamento de tratamento.
     A nanotecnologia é uma das áreas em que o Brasil tem interesse em manter um programa de cooperação com Portugal. Conforme divulgado em setembro passado pelo Itamaraty, uma comissão mista de ciência, tecnologia e inovação entre os dois países irá discutir cooperação nas áreas de nanotecnologia assim como biotecnologia e biocombustíveis.
     A Universidade de Coimbra é o principal local de acolhimento de estudantes brasileiros que participam do Programa Ciência sem Fronteira em Portugal, e o CNC tem reconhecimento internacional.
     Recentemente o centro anunciou o desenvolvimento de uma vacina oral contra a Hepatite B, considerada a mais perigosa das hepatites - segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 600 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo por causa da doença.
Fonte: MSN Notícias

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brasileiros já podem produzir energia solar em casa e ter desconto na conta de luz

     Instalar um painel fotovoltaico no telhado de casa, solicitar um medidor digital da concessionária local e produzir a própria energia, reduzindo os custos na conta de luz. Essa realidade, já bastante comum em alguns países da Europa, como Alemanha, Inglaterra e Itália tem tudo para começar a se desenvolver no Brasil a partir de 2013.
     É que desde a segunda-feira, 17 de dezembro, o consumidor brasileiro conta com o respaldo legal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para reivindicar a própria produção de energia solar integrada à rede elétrica comum. A resolução é a aposta do mercado para impulsionar o setor, que ainda esbarra no alto custo dos equipamentos.
     A expectativa é de que em 2013 a ampliação nas vendas de painéis fotovoltaicos reduza os gastos com a instalação - atualmente, o sistema completo custa, em média, R$ 25 mil. "Nos últimos três anos, o preço caiu pela metade. Com a comercialização em escala, a tendência é que diminua ainda mais nos próximos anos", afirmou ao Estadão Luis Felipe Lima, proprietário da Minha Casa Solar.
A ideia é que, no fim do mês, a soma da energia enviada para a rede seja equivalente à quantidade consumida. O valor pago na conta de luz será apenas a diferença - caso haja excedente, a energia produzida a mais será usada como crédito nos meses seguintes
     A empresa de Lima, como a maioria em atividade, é especializada em fornecer painéis para casas situadas em áreas rurais, que usam baterias para armazenar a energia produzida.
     Com a nova regulamentação, abre-se a possibilidade de que a geração de energia seja absorvida nas cidades pela rede elétrica, em um sistema de compensação. "Durante o dia, com um consumo normalmente reduzido de eletricidade, a residência será fornecedora da rede", explicou Lima.
Excedente gera créditos
     A ideia é que, no fim do mês, a soma da energia enviada para a rede seja equivalente à quantidade consumida. O valor pago na conta de luz será apenas a diferença - caso haja excedente, a energia produzida a mais será usada como crédito nos meses seguintes. As regras, porém, ficam a critério da concessionária.
     A AES Eletropaulo, principal distribuidora da capital paulista, determina que esses créditos sejam usados em até 36 meses. Dessa forma, períodos de muito sol fornecem créditos para serem usados em época de pouca geração. A empresa afirma que começou a atender os pedidos de acesso dos clientes desde sábado (15).
     Com as diretrizes definidas, o setor espera agora facilidades para atrair interessados. "A regulamentação foi um passo fundamental, mas temos de pensar em incentivos a financiamento dos equipamentos e políticas de atração de fabricantes para o país", observou Ricardo Baitelo, coordenador da campanha Clima e Energia do Greenpeace.
Investimento em longo prazo
     Todos os equipamentos para a produção de energia solar são importados. Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o engenheiro eletricista Marcelo Villalva estima que, para a geração em residências, o medidor digital vendido pelas concessionárias custe entre R$ 200 e R$ 300.
"Uma casa normal, de duas pessoas, consome em torno de 250 quilowatts-hora por mês e precisaria de meia dúzia de painéis, com um custo de cerca de R$ 16 mil", calculou Villalva. "Em São Paulo, levaria cerca de oito anos para amortizar o investimento. No interior e outros Estados do Brasil, com maiores níveis de insolação, pode chegar até a três anos."

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ingestão diária de vitamina D pode evitar doenças graves

     Segundo o Royal College of Paediatrics and Child Health (RCPCH, na sigla em inglês), órgão que supervisiona a saúde infantil no Reino Unido, tais suplementos, que são baratos e acessíveis, deveriam ser adicionados às refeições diárias de todas as pessoas, para fortalecer a saúde.
     O RCPCH está concentrando sua campanha no Reino Unido para que grávidas, mulheres que estão na fase de amamentação, crianças de seis meses a cinco anos e adultos acima de 65 anos tomem a vitamina D na quantidade recomendada.
     No país, estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta de vitamina D no organismo.
     Em países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia, a ingestão suplementar de vitamina D já é bem mais comum.
Sintomas
     Os primeiros sintomas da deficiência deste nutriente são dor óssea e muscular e inchaço nos punhos e nas costelas.
     A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, esclerose múltipla e raquitismo, doença que provoca e enfraquecimento e deformação dos ossos.
     O suplemento pode ser obtido pela luz solar e por alimentos como peixes oleosos, ovos e cogumelos.
"Sabemos que a falta de vitamina D é um problema crescente e estudos mostram que há altos níveis de deficiência deste nutriente entre certos grupos, incluindo crianças", disse Mitch Blair, professor do RCPCH.
"Pegando sol e comendo alimentos que são fontes de vitamina D, as pessoas obtém somente uma parcela de 10% da quantidade diária recomendada", avalia.
"Comer um pouco mais de peixe e apanhar um pouco mais de sol não vão resolver o problema", acrescenta.
"A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças graves em crianças e adultos, que podem ser prevenidas com medidas simples, como o uso de suplementos", explica.
"Garantir que as pessoas estejam conscientes de que os suplementos estão disponíveis é um passo crucial para diminuir a incidência de doenças. Nós precisamos fazer com que esses suplementos estejam disponíveis para a população, que é algo que já está acontecendo em alguns países", acrescentou o especialista.
Fonte: BBC Brasil