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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Caminhar reduz o risco de câncer de mama

Mulheres na pós-menopausa que andam uma hora por dia podem reduzir significamente o risco de sofrerem de câncer de mama, segundo um estudo.

O relatório, que acompanhou 73.000 mulheres por 17 anos descobriu que andar sete horas durante uma semana diminui os riscos de contrair a doença.

A equipe da Sociedade Americana do Câncer afirmou que essa foi a primeira vez que a redução de riscos foi especificamente ligada à caminhada.

Especialistas britânicos disseram que o estudo é uma evidência de que o estilo de vida influencia o risco para o câncer.

Uma pesquisa recente da organização beneficente Ramblers mostrou que um quarto dos adultos anda mais de uma hora por semana. Manter uma rotina de atividades físicas é um fator conhecido na redução do risco de se contrair diversos tipos de câncer.
Atividade recreacional

Este estudo, publicado na revista científica Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, acompanhou 73.614 mulheres com idades entre 50 e 74 anos recrutadas pela Sociedade Americana do Câncer entre 1992 e 1993 para monitorar a incidência do câncer.

Elas responderam questionários sobre sua saúde e a respeito de quanto tempo permaneciam ativas e participando de atividades como caminhar, nadar e fazer exercícios aeróbicos. Elas também registraram quanto tempo ficavam sentadas assistindo televisão ou lendo.

Elas preencheram os mesmos questionários em intervalos de dois anos entre 1997 e 2009.

Andar como única atividade recreacional foi o hábito mencionado por 47% das pesquisadas.

Aquelas que andavam ao menos sete horas por semana tiveram uma redução de 14% no risco de câncer de mama, comparado com aquelas que andavam apenas três ou menos horas por semana.

Alpa Patel, epidemiologista da Sociedade Americana do Câncer em Atlanta, na Georgia, que liderou o estudo, afirmou: "Dado que mais de 60% das mulheres relataram andar diariamente, promover a caminhada como uma atividade saudável de lazer pode ser uma estratégia efetiva para aumentar a atividade física entre as mulheres em fase de pós-menopausa."

"Ficamos contentes em descobrir que sem nenhuma outra atividade recreacional, apenas andar uma hora por dia foi associado com menor risco de câncer de mama nessas mulheres".

"Atividades mais longas e extenuantes reduziram ainda mais o risco."

A baronesa Delyth Morgan, executive-chefe da Campanha Contra o Câncer de Mama afirmou: "Este estudo adiciona mais evidências de que nossas escolhas de estilo de vida podem influenciar o risco de câncer de mama e mostra que mesmo mudanças pequenas incorporadas às nossas atividades cotidianas podem fazer a diferença."

"Nós sabemos que a melhor arma para superar o câncer de mama é a habilidade de interrompê-lo, em primeiro lugar."

"O desafio agora é saber como transformamos essas descobertas em ação e como identificamos outras mudanças de estilo de vida sustentáveis que nos ajudarão a prevenir o câncer de mama."
Fonte: Bbc.co.uk

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra cria tecnologia que aumenta eficácia de tratamento ao câncer de mama

     Pesquisadores portugueses desenvolveram uma nanotecnologia que aumenta a eficácia terapêutica da quimioterapia para pacientes com câncer de mama, além de evitar alguns efeitos colateiras provocados pelo tratamento.
     A nanopartícula usada para levar o medicamento às células cancerígenas foi desenvolvida no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Na semana passada, a Universidade de Coimbra conseguiu reconhecer nos Estados Unidos a patente da nanopartícula registrada com o nome de Pegasemp™
     Segundo a universidade, a tecnologia transporta o medicamento que mata as células cancerígenas e destrói os vasos sanguíneos que alimentam o tumor - o que impede o câncer de se alastrar no organismo e diminui riscos de reincidência. Por causa de sua composição, a nanopartícula consegue chegar com mais facilidade às células doentes e, ao encontrá-las, libera o medicamento de tratamento.
     A nanotecnologia é uma das áreas em que o Brasil tem interesse em manter um programa de cooperação com Portugal. Conforme divulgado em setembro passado pelo Itamaraty, uma comissão mista de ciência, tecnologia e inovação entre os dois países irá discutir cooperação nas áreas de nanotecnologia assim como biotecnologia e biocombustíveis.
     A Universidade de Coimbra é o principal local de acolhimento de estudantes brasileiros que participam do Programa Ciência sem Fronteira em Portugal, e o CNC tem reconhecimento internacional.
     Recentemente o centro anunciou o desenvolvimento de uma vacina oral contra a Hepatite B, considerada a mais perigosa das hepatites - segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 600 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo por causa da doença.
Fonte: MSN Notícias