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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra cria tecnologia que aumenta eficácia de tratamento ao câncer de mama

     Pesquisadores portugueses desenvolveram uma nanotecnologia que aumenta a eficácia terapêutica da quimioterapia para pacientes com câncer de mama, além de evitar alguns efeitos colateiras provocados pelo tratamento.
     A nanopartícula usada para levar o medicamento às células cancerígenas foi desenvolvida no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Na semana passada, a Universidade de Coimbra conseguiu reconhecer nos Estados Unidos a patente da nanopartícula registrada com o nome de Pegasemp™
     Segundo a universidade, a tecnologia transporta o medicamento que mata as células cancerígenas e destrói os vasos sanguíneos que alimentam o tumor - o que impede o câncer de se alastrar no organismo e diminui riscos de reincidência. Por causa de sua composição, a nanopartícula consegue chegar com mais facilidade às células doentes e, ao encontrá-las, libera o medicamento de tratamento.
     A nanotecnologia é uma das áreas em que o Brasil tem interesse em manter um programa de cooperação com Portugal. Conforme divulgado em setembro passado pelo Itamaraty, uma comissão mista de ciência, tecnologia e inovação entre os dois países irá discutir cooperação nas áreas de nanotecnologia assim como biotecnologia e biocombustíveis.
     A Universidade de Coimbra é o principal local de acolhimento de estudantes brasileiros que participam do Programa Ciência sem Fronteira em Portugal, e o CNC tem reconhecimento internacional.
     Recentemente o centro anunciou o desenvolvimento de uma vacina oral contra a Hepatite B, considerada a mais perigosa das hepatites - segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 600 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo por causa da doença.
Fonte: MSN Notícias

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brasileiros já podem produzir energia solar em casa e ter desconto na conta de luz

     Instalar um painel fotovoltaico no telhado de casa, solicitar um medidor digital da concessionária local e produzir a própria energia, reduzindo os custos na conta de luz. Essa realidade, já bastante comum em alguns países da Europa, como Alemanha, Inglaterra e Itália tem tudo para começar a se desenvolver no Brasil a partir de 2013.
     É que desde a segunda-feira, 17 de dezembro, o consumidor brasileiro conta com o respaldo legal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para reivindicar a própria produção de energia solar integrada à rede elétrica comum. A resolução é a aposta do mercado para impulsionar o setor, que ainda esbarra no alto custo dos equipamentos.
     A expectativa é de que em 2013 a ampliação nas vendas de painéis fotovoltaicos reduza os gastos com a instalação - atualmente, o sistema completo custa, em média, R$ 25 mil. "Nos últimos três anos, o preço caiu pela metade. Com a comercialização em escala, a tendência é que diminua ainda mais nos próximos anos", afirmou ao Estadão Luis Felipe Lima, proprietário da Minha Casa Solar.
A ideia é que, no fim do mês, a soma da energia enviada para a rede seja equivalente à quantidade consumida. O valor pago na conta de luz será apenas a diferença - caso haja excedente, a energia produzida a mais será usada como crédito nos meses seguintes
     A empresa de Lima, como a maioria em atividade, é especializada em fornecer painéis para casas situadas em áreas rurais, que usam baterias para armazenar a energia produzida.
     Com a nova regulamentação, abre-se a possibilidade de que a geração de energia seja absorvida nas cidades pela rede elétrica, em um sistema de compensação. "Durante o dia, com um consumo normalmente reduzido de eletricidade, a residência será fornecedora da rede", explicou Lima.
Excedente gera créditos
     A ideia é que, no fim do mês, a soma da energia enviada para a rede seja equivalente à quantidade consumida. O valor pago na conta de luz será apenas a diferença - caso haja excedente, a energia produzida a mais será usada como crédito nos meses seguintes. As regras, porém, ficam a critério da concessionária.
     A AES Eletropaulo, principal distribuidora da capital paulista, determina que esses créditos sejam usados em até 36 meses. Dessa forma, períodos de muito sol fornecem créditos para serem usados em época de pouca geração. A empresa afirma que começou a atender os pedidos de acesso dos clientes desde sábado (15).
     Com as diretrizes definidas, o setor espera agora facilidades para atrair interessados. "A regulamentação foi um passo fundamental, mas temos de pensar em incentivos a financiamento dos equipamentos e políticas de atração de fabricantes para o país", observou Ricardo Baitelo, coordenador da campanha Clima e Energia do Greenpeace.
Investimento em longo prazo
     Todos os equipamentos para a produção de energia solar são importados. Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o engenheiro eletricista Marcelo Villalva estima que, para a geração em residências, o medidor digital vendido pelas concessionárias custe entre R$ 200 e R$ 300.
"Uma casa normal, de duas pessoas, consome em torno de 250 quilowatts-hora por mês e precisaria de meia dúzia de painéis, com um custo de cerca de R$ 16 mil", calculou Villalva. "Em São Paulo, levaria cerca de oito anos para amortizar o investimento. No interior e outros Estados do Brasil, com maiores níveis de insolação, pode chegar até a três anos."

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ingestão diária de vitamina D pode evitar doenças graves

     Segundo o Royal College of Paediatrics and Child Health (RCPCH, na sigla em inglês), órgão que supervisiona a saúde infantil no Reino Unido, tais suplementos, que são baratos e acessíveis, deveriam ser adicionados às refeições diárias de todas as pessoas, para fortalecer a saúde.
     O RCPCH está concentrando sua campanha no Reino Unido para que grávidas, mulheres que estão na fase de amamentação, crianças de seis meses a cinco anos e adultos acima de 65 anos tomem a vitamina D na quantidade recomendada.
     No país, estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta de vitamina D no organismo.
     Em países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia, a ingestão suplementar de vitamina D já é bem mais comum.
Sintomas
     Os primeiros sintomas da deficiência deste nutriente são dor óssea e muscular e inchaço nos punhos e nas costelas.
     A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, esclerose múltipla e raquitismo, doença que provoca e enfraquecimento e deformação dos ossos.
     O suplemento pode ser obtido pela luz solar e por alimentos como peixes oleosos, ovos e cogumelos.
"Sabemos que a falta de vitamina D é um problema crescente e estudos mostram que há altos níveis de deficiência deste nutriente entre certos grupos, incluindo crianças", disse Mitch Blair, professor do RCPCH.
"Pegando sol e comendo alimentos que são fontes de vitamina D, as pessoas obtém somente uma parcela de 10% da quantidade diária recomendada", avalia.
"Comer um pouco mais de peixe e apanhar um pouco mais de sol não vão resolver o problema", acrescenta.
"A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças graves em crianças e adultos, que podem ser prevenidas com medidas simples, como o uso de suplementos", explica.
"Garantir que as pessoas estejam conscientes de que os suplementos estão disponíveis é um passo crucial para diminuir a incidência de doenças. Nós precisamos fazer com que esses suplementos estejam disponíveis para a população, que é algo que já está acontecendo em alguns países", acrescentou o especialista.
Fonte: BBC Brasil