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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Jovem de 15 anos cria teste que detecta três tipos de câncer em cinco minutos

Àqueles que acreditam que os jovens não têm condições de ensinar nada aos mais velhos vão se surpreender com o norte-americano Jack Andraka, de 15 anos, responsável pela invenção de um detector de câncer. O sensor, que é feito de papel, identifica três tipo de câncer (de pâncreas, ovário e pulmão).

Primeiramente, Andraka se debruçou sobre o câncer pancreático. O motivo? um amigo de seu irmão morreu por causa da doença. "Fiquei interessado pela descoberta precoce, fiz uma tonelada de investigações e tive essa ideia", afirmou o jovem, durante a sua apresentação na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel.

O método, que lhe rendeu o primeiro lugar no prêmio da Intel, descobre o câncer de pâncreas de forma té 168 vezes mais rápida que os aparelhos usados atualmente, além disso, fornece resultados 90% mais precisos, 400 vezes mais sensitivos e 26.000 vezes mais baratos do que os métodos atuais. O custo é de três centavos de dólar e o resultado chega em menos de cinco minutos.

O sensor criado pelo adolescente pode testar urina ou sangue e, se o resultado for positivo para a proteína mesotelina, indica que o paciente tem câncer no pâncreas. A tira de papel utilizada, muda conforme a quantidade da proteína no sangue e isso pode, de acordo com Andraka, detectar o câncer antes mesmo dele se tornar invasivo.

Seu prêmio de US$ 75 mil será usado para as pesquisas. Andraka pretende estudar para se tornar um patologista. Enquanto isso, ele planeja iniciar testes clínicos com o sensor e colocá-lo no mercado em dez anos.

Assista ao vídeo de Jack Andraka no TED:

Poluição e Câncer de pulmão

Por falar em câncer, recentemente, a Agência Internacional da Organização Mundial da Saúde para Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) anunciou oficialmente, pela primeira vez, que a poluição do ar é uma substância cancerígena - assim como o amianto, o fumo do tabaco e a radiação ultravioleta.

A professora de bioestatística da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, Francesca Dominici, alerta: "Você pode optar por não beber ou não fumar, mas você não pode controlar se você está ou não exposto à poluição do ar. Você não pode simplesmente decidir não respirar".

As fontes de poluição do ar estão por toda parte, inclusive em veículos movidos a combustíveis fósseis, usinas de energia e emissões industriais e agrícolas. O ar é composto por gases e partículas que apresentam um grande risco ao respirar, pois a poeira é depositada nos pulmões, possibilitando a reprodução acelerada e indevida de algumas proteínas que aumentam as chances de câncer.
Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org

domingo, 20 de outubro de 2013

20/10 Dia Mundial da Osteoporose – Saiba como prevenir e diagnosticar a doença


A osteoporose pode ser definida como osso poroso e é uma doença que se caracteriza pela baixa densidade do esqueleto, resultante da perda gradual e contínua do cálcio armazenado nos ossos. A osteoporose é menos comum no homem do que na mulher e atinge principalmente pessoas idosas. Isso porque uma descalcificação óssea acontece naturalmente com o envelhecimento, fazendo com que os ossos percam sua rigidez normal e se tornem menos resistente a traumas e, por consequência, ficando mais vulnerável a fraturas, especialmente as do colo de fêmur, coluna vertebral e punho.

O Brasil tem cerca de 10 milhões de pessoas com a doença, que é caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos e o aumento do risco de fraturas. E os levantamentos apontam que 20% dos brasileiros – cerca de 30 milhões de pessoas – correm o risco de desenvolver a osteoporose nos próximos anos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, um terço das mulheres brancas com mais de 65 anos são portadoras dessa doença. Nos Estados Unidos a osteoporose é responsável por mais de 1,5 milhões de fraturas por ano. Uma reflexão que vem à tona neste 20 de outubro, Dia Mundial da Oesteoporose.

Segundo Mauro Scharf, diretor médico e endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart, um dos principais problemas é o diagnósticos da osteoporose, já que ela é uma doença silenciosa, não apresentando sintomas até que aconteçam as fraturas ósseas. “Como normalmente os pacientes só percebem que têm a doença quando acontece a primeira fratura, é pouco comuns conseguirmos um diagnóstico precoce, que seria feito pela Densitometria Óssea, avaliação clínica e pesquisa dos fatores de risco”, alerta o médico.

Scharf explica que a Densitometria Óssea avalia a densidade dos ossos, em especial a coluna, o quadril e os pulsos. É um exame com baixa exposição à radiação, que não provoca dor ou desconforto. Ele consegue identificar sinais precoces de osteoporose ou de enfraquecimento ósseo. A Fundação Americana de Osteoporose recomenda a realização da Densitometria Óssea de forma preventiva principalmente para mulheres acima de 65 anos, com menopausa precoce ou pós-menopausa, em uso de medicamentos corticóides, com diabetes tipo 1, doença hepática, renal ou de tireoide.

O médico diz que também é recomendada para a terceira idade a realização de avaliação clínica rotineira e de hemograma, provas de atividade inflamatória, eletroforese de proteínas, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e cálcio na urina de 24 horas. Esses exames possibilitam afastar as causas mais comuns de doenças que podem causar osteoporose como mieloma múltiplo, hiperparatiroidismo, osteomalácia, hipercalciúria, algumas anemias, doenças reumáticas e neoplasias. O cálcio na urina de 24 horas, além de informar sobre outras causas, possibilita avaliar o balanço de cálcio.

Para prevenir a doença, Scharf dá as seguintes dicas. A primeira é a alimentação rica em cálcio. O recomendado é 800 mg/dia para adultos jovens e 1.500 mg/dia para idosos. O cálcio pode ser obtido de laticínios (leite desnatado, iogurtes e queijos magros), verduras verde-escuras como brócolos, couve, espinafre e escarola ou por suplementação medicamentosa prescrita pelo médico.

A segunda dica são os exercícios físicos, que ajudam a regular e fortalecer a musculatura. O exercício promove o fortalecimento muscular, além de melhorar o equilíbrio, os reflexos e a marcha, reduzindo os riscos de quedas no idoso em aproximadamente 25%. A terceira é a vitamina D, formada na pele pela ação dos raios solares ou obtida através dos alimentos (leite e seus derivados, óleo de fígado de bacalhau, peixes e camarões). A vitamina D é a responsável pela absorção do cálcio que ocorre no intestino. A orientação de Scharf é incluir 15 minutos de banho de sol (até as 10h da manhã e depois das 17h) na rotina diária.

Por fim, o endocrinologista lembra que a ingestão alimentar adequada de cálcio e a prática de atividade física devem ter início na infância, onde ocorrem a formação dos hábitos alimentares e a definição da massa óssea. “O organismo mantém constante uma taxa de cálcio e, quando a fonte externa é inadequada, o cálcio é extraído dos ossos para manter os níveis sanguíneos dentro dos valores normais. Por isso, temos que estar atentos desde pequenos”, finaliza.

Alimentos x Quantidade de Cálcio

Leite de vaca pasteurizado 1 copo (200 ml) = 246 mg de Cálcio;

Queijo prato 15 gramas (uma fatia fina) = 126 mg de Cálcio;

Iogurte 1 pote (200 mg) = 240 mg de Cálcio;

Espinafre 100 gramas = 79 mg de Cálcio;

Escarola 100 gramas = 81 mg de Cálcio;

Folhas de abóbora 100 gramas = 477 mg de Cálcio;

Sardinha 30 gramas (uma porção pequena) = 86 mg de Cálcio.
Fonte: Jornaldopovoparana.com

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Caminhar reduz o risco de câncer de mama

Mulheres na pós-menopausa que andam uma hora por dia podem reduzir significamente o risco de sofrerem de câncer de mama, segundo um estudo.

O relatório, que acompanhou 73.000 mulheres por 17 anos descobriu que andar sete horas durante uma semana diminui os riscos de contrair a doença.

A equipe da Sociedade Americana do Câncer afirmou que essa foi a primeira vez que a redução de riscos foi especificamente ligada à caminhada.

Especialistas britânicos disseram que o estudo é uma evidência de que o estilo de vida influencia o risco para o câncer.

Uma pesquisa recente da organização beneficente Ramblers mostrou que um quarto dos adultos anda mais de uma hora por semana. Manter uma rotina de atividades físicas é um fator conhecido na redução do risco de se contrair diversos tipos de câncer.
Atividade recreacional

Este estudo, publicado na revista científica Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, acompanhou 73.614 mulheres com idades entre 50 e 74 anos recrutadas pela Sociedade Americana do Câncer entre 1992 e 1993 para monitorar a incidência do câncer.

Elas responderam questionários sobre sua saúde e a respeito de quanto tempo permaneciam ativas e participando de atividades como caminhar, nadar e fazer exercícios aeróbicos. Elas também registraram quanto tempo ficavam sentadas assistindo televisão ou lendo.

Elas preencheram os mesmos questionários em intervalos de dois anos entre 1997 e 2009.

Andar como única atividade recreacional foi o hábito mencionado por 47% das pesquisadas.

Aquelas que andavam ao menos sete horas por semana tiveram uma redução de 14% no risco de câncer de mama, comparado com aquelas que andavam apenas três ou menos horas por semana.

Alpa Patel, epidemiologista da Sociedade Americana do Câncer em Atlanta, na Georgia, que liderou o estudo, afirmou: "Dado que mais de 60% das mulheres relataram andar diariamente, promover a caminhada como uma atividade saudável de lazer pode ser uma estratégia efetiva para aumentar a atividade física entre as mulheres em fase de pós-menopausa."

"Ficamos contentes em descobrir que sem nenhuma outra atividade recreacional, apenas andar uma hora por dia foi associado com menor risco de câncer de mama nessas mulheres".

"Atividades mais longas e extenuantes reduziram ainda mais o risco."

A baronesa Delyth Morgan, executive-chefe da Campanha Contra o Câncer de Mama afirmou: "Este estudo adiciona mais evidências de que nossas escolhas de estilo de vida podem influenciar o risco de câncer de mama e mostra que mesmo mudanças pequenas incorporadas às nossas atividades cotidianas podem fazer a diferença."

"Nós sabemos que a melhor arma para superar o câncer de mama é a habilidade de interrompê-lo, em primeiro lugar."

"O desafio agora é saber como transformamos essas descobertas em ação e como identificamos outras mudanças de estilo de vida sustentáveis que nos ajudarão a prevenir o câncer de mama."
Fonte: Bbc.co.uk